O Chelsea enfrenta a possibilidade de ter que revisar significativamente sua estratégia de transferências para a próxima temporada. O motivo é o sucesso inesperado do Strasbourg, clube irmão francês.
O meio-campista brasileiro Andrey Santos e o goleiro sérvio Djordje Petrovic foram destaques atuando por empréstimo na equipe francesa, que surpreendeu na Ligue 1. Outro jovem promissor, o equatoriano Kendry Paes, está treinando sob a orientação do técnico Liam Rosenior no Strasbourg.

O Strasbourg tinha a chance de subir para a segunda posição da tabela, atrás apenas do campeão PSG, faltando apenas uma rodada para o fim do campeonato, caso vencesse o Angers. No entanto, regulamentos da UEFA fizeram com que os proprietários do Chelsea, a BlueCo, tivessem que ceder suas ações no clube francês a um fundo fiduciário na semana passada.
Caso Chelsea e Strasbourg se classifiquem para a mesma competição europeia, o Chelsea não poderá realizar NENHUM acordo de transferência com o Strasbourg neste verão. Isso significa que não poderão usar o clube francês como um campo de desenvolvimento para seus jovens talentos na próxima temporada, impedindo, por exemplo, a extensão dos empréstimos de Santos ou Petrovic.
Definição no Mundial de Clubes
O Chelsea agora sabe que seu adversário na partida de estreia do Mundial de Clubes FIFA será definido por um confronto direto. O clube estava programado para enfrentar o Club León do México, mas a equipe foi excluída do torneio por ser de propriedade conjunta com o Pachuca, outro clube mexicano já classificado.
O recurso do León foi rejeitado, assim como o pedido do Luga Deportiva Alajuelense da Costa Rica, que desejava ocupar a vaga. O fim da disputa legal significa que a última vaga no torneio de 32 times será decidida em um simples playoff.
O Club América do México enfrentará o LAFC, time da MLS que conta com o ex-atacante de Chelsea e Arsenal, Olivier Giroud, e tem o comediante Will Ferrell como um dos coproprietários.
O Chelsea inicia sua fase de grupos em Atlanta no dia 16 de junho.
Aproximação de Colwill
Enzo Maresca e Levi Colwill parecem ter uma relação de admiração mútua. O técnico Maresca aprecia Levi, e Levi retribui, tendo recentemente descrito seu técnico como “anos-luz à frente” de seus colegas.
A discussão sobre o zagueiro inglês um dia se tornar capitão do Chelsea está ganhando força, e o jogador demonstra um grande desejo por essa responsabilidade.
Colwill, com 22 anos, está associado ao clube desde os tempos das categorias de base, a partir dos nove anos.
Ao conversar com uma fonte em Stamford Bridge esta semana, foi dito: “Levi está no Chelsea há anos. Ele tem o DNA do Chelsea no sangue. E ele tem essa mentalidade vencedora.”
“Ele AMARIA ser capitão. Sua característica natural é liderar. Ele se esforça para impulsionar sua mentalidade.”
O único obstáculo para Colwill é a quantidade de capitães já existentes no clube e a política de priorizar a juventude adotada pela diretoria. O atual capitão, Reece James, tem apenas 25 anos, e seu vice-capitão, Enzo Fernández, tem 24. A menos que o Chelsea venda a dupla, a braçadeira de capitão não deve mudar de dono tão cedo.

Mas desejamos boa sorte a Colwill em sua missão.
Uma Homenagem Emocionante
Grandes clubes da Premier League como o Chelsea contam com um grupo de jornalistas “regulares” que acompanham o clube em suas viagens. Com o tempo, esses repórteres se tornam como uma pequena família, e todos ficaram muito tristes ao saber da morte súbita de Paul Lagan na semana passada.
Paul era um torcedor apaixonado do Chelsea, o que gerava aquela relação de amor e ódio que todo fã tem com seu time favorito.
Ele também administrava uma agência de sucesso e estava sempre disposto a dar uma oportunidade a jovens repórteres. Ele tinha apenas 66 anos, e foi um gesto tocante do clube “aposentar” o assento de Paul para a vitória de domingo por 3 a 1 sobre o Liverpool e colocar uma coroa de flores nele.
Palavras foram proferidas na sala de imprensa antes do jogo, e o rosto de Paul, ao lado de seu ídolo, o falecido Gianluca Vialli, foi exibido no telão de Stamford Bridge no intervalo.
Os dois podem agora estar “lá em cima”, se reencontrando e conversando sobre o Chelsea pela eternidade.
Atualização sobre o Estádio
O coproprietário do Chelsea, Hansjorg Wyss, afirma que mudar de Stamford Bridge para Earl’s Court é “a melhor opção” para o futuro do clube.

No entanto, o bilionário suíço apontou divisões na diretoria que atualmente deixaram todas as decisões de longo prazo em suspenso.
Wyss, de 89 anos, que se uniu a Todd Boehly para comprar as ações que Roman Abramovich foi forçado a vender em 2022, foi abordado por um canal de fãs do Chelsea no YouTube após a vitória de domingo sobre o Liverpool, onde elogiou o “espírito” do vestiário sob o comando de Enzo Maresca.
Questionado sobre a perspectiva de deixar o Bridge, Wyss revelou: “Earl’s Court será a melhor opção que podemos pensar.”
“Mas se vai acontecer, eu não sei.”
“Há muitos obstáculos e, no momento, não temos uma pessoa que conduza o projeto.”
“É isso que precisamos, nas reuniões, nas reuniões de diretores.”
“Até termos um projeto, onde alguém diga ‘Eu vou fazer acontecer’, não vai acontecer.”
Preocupações com Romeo
As lesões de longo prazo de Romeo Lavia foram apontadas por Enzo Maresca como um fator importante nas oscilações do Chelsea.
O meio-campista belga foi excepcional na vitória sobre o Liverpool, após outra boa atuação contra o Everton na semana anterior.

Mas em ambas as partidas, as preocupações com o preparo físico eram evidentes.
Maresca disse a Reece James para aquecer intensamente antes do intervalo contra os Toffees quando parecia que o reforço de £45 milhões vindo do Southampton estava com dificuldades.
E mesmo no jogo contra o Liverpool, Lavia sinalizou para o banco que sentia que seu limite havia chegado no segundo tempo.
Maresca afirmou: “Somos um time melhor com Romeo. Ele mostrou novamente o quão importante é para a equipe e o quão bom ele é. Infelizmente, ele esteve lesionado na maior parte da temporada.”
Encontrar uma maneira de manter Lavia em campo por mais de três jogos consecutivos pode ser a chave para a próxima temporada.
O “Enzo” da Questão
Enzo Maresca acredita que sua experiência em uma batalha acirrada pelo acesso com o Leicester na temporada passada pode ajudá-lo a levar o Chelsea à classificação para a Champions League.
Os Foxes de Maresca corriam o risco de desperdiçar uma vantagem de 12 pontos no topo da Championship, ao passarem por uma sequência de apenas três vitórias e seis derrotas em 10 jogos.
Mas uma vitória vital sobre o West Brom mudou o rumo.

O Chelsea enfrenta Newcastle, Manchester United e Nottingham Forest em seus últimos três jogos, estando no meio de uma mini-tabela onde apenas quatro pontos separam o Manchester City (terceiro colocado) do Aston Villa (sétimo).
Maresca, no entanto, sente que ter passado por essa pressão há 12 meses será um fator a seu favor agora.
Ele disse: “Certamente a experiência que tive no ano passado foi ótima no sentido de que aprendi com aquilo.”
“Quando você não vence jogos e tem dificuldades com resultados, sempre precisa analisar as partidas.”
“Não vencemos alguns jogos onde não fomos bons o suficiente. Mas também não vencemos alguns onde merecíamos vencer.”
“Então, trata-se de ir jogo a jogo, analisando cada partida e vendo como podemos melhorar.”
Tratamento VIP
Jornalistas ingleses ficaram agradavelmente surpresos ao serem “cumprimentados com high-fives” por torcedores locais após a goleada por 4 a 1 do Chelsea sobre o Djurgarden na quinta-feira passada.
Um corredor “esterilizado” completo com barreiras VIP foi montado na linha lateral para ajudar os repórteres a chegarem à Zona Mista na 3Arena.

Assim, alguns torcedores suecos claramente confundiram o grupo de imprensa que passava com pessoas de genuína importância. Ou isso, ou não acontece muita coisa nos subúrbios de Estocolmo. Acho que sei a resposta.
Descrição Vívida
Outro anúncio na semana passada orgulhosamente comunicava que o Chelsea está adotando o ingresso digital a partir da próxima temporada.

O clube afirma, no e-mail enviado a todos os membros, que essa é parte de sua política proativa para combater os cambistas que compram ingressos para revendê-los a preços inflacionados.
Embora seja estranhamente silencioso sobre o que estão fazendo para combater sites não autorizados como o “Vivid Seats”, que ostenta o presidente do Chelsea, Todd Boehly, como acionista. Engraçado isso.