O renomado técnico Carlo Ancelotti parece estar prestes a iniciar uma nova fase em sua carreira. Informações indicam que o italiano deixará o comando do Real Madrid ao final da atual temporada europeia para assumir a Seleção Brasileira já em junho.
A expectativa é que Ancelotti complete a disputa da LaLiga, mas não esteja no banco do Real Madrid durante o Super Mundial de Clubes, agendado para junho. A diretoria merengue, por sua vez, já avalia alternativas para a sucessão, com o ex-jogador Xabi Alonso, atualmente à frente do Bayer Leverkusen, sendo o nome mais cotado. A possibilidade de nomear um técnico interino também é considerada, e o diretor de futebol Santi Solari aparece como um forte candidato para essa função provisória.
Ancelotti é prioridade da CBF
O nome de Ancelotti é tratado como a principal meta pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ele é considerado o “sonho” do presidente Ednaldo Rodrigues para liderar a equipe nacional. As negociações, que teriam sido conduzidas pelo empresário Diego Fernandes, avançaram significativamente nas últimas semanas. Fernandes, inclusive, foi visto em compromissos importantes do Real Madrid, como a semifinal da Champions League e a decisão da Copa do Rei.
A previsão é que o acordo seja finalizado em breve. No entanto, especula-se que o contrato tenha uma duração inferior a quatro anos. Sendo assim, Ancelotti não teria sua permanência garantida no comando da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2030.
Temporada turbulenta no Real Madrid
Apesar de sua longa e vitoriosa história com o Real Madrid, a temporada atual de Ancelotti tem enfrentado críticas. A equipe espanhola perdeu a Supercopa da Espanha para o Barcelona, foi derrotada na final da Copa do Rei e sofreu uma eliminação precoce para o Arsenal na Champions League. Na LaLiga, o time segue na disputa pelo título, mas encontra-se atrás do rival catalão na tabela.
O futuro de Davide Ancelotti, filho e assistente técnico de Carlo, também é tema de discussões. O jovem treinador expressa o desejo de iniciar sua carreira como técnico principal por conta própria e só integraria a comissão técnica da Seleção Brasileira caso não receba uma proposta satisfatória de outro clube.