O São Paulo segue agindo com máxima prudência em relação a Luiz Gustavo. Em abril, o meio-campista foi hospitalizado no Hospital Albert Einstein devido a um quadro de tromboembolismo pulmonar. Ele teve alta médica em poucos dias, mas sua volta aos treinos ainda não ocorreu e não há previsão de data definida.
O tromboembolismo pulmonar, também conhecido como embolia pulmonar, é uma condição médica caracterizada pela presença de um coágulo sanguíneo que alcança a circulação arterial dos pulmões. Frequentemente, em pessoas saudáveis, essa condição pode se manifestar após lesões musculares ou processos inflamatórios nos membros inferiores.
Ao se reapresentar após a pausa de cerca de quinze dias, o volante iniciou atividades de fortalecimento muscular na academia. No entanto, ele ainda não tem liberação para participar de treinos de alta intensidade ou com contato físico. Sendo assim, seu retorno aos jogos não deve acontecer imediatamente na retomada do Campeonato Brasileiro, prevista para depois do Mundial de Clubes.
Não é possível determinar uma data exata para seu retorno, pois casos como este costumam demandar alguns meses para recuperação completa. A principal preocupação médica envolve a possibilidade de formação de novos coágulos, o que exige um acompanhamento extremamente rigoroso.
Aos 37 anos de idade e com contrato válido até o final do ano, Luiz Gustavo está sendo acompanhado de perto por todo o departamento médico e equipe técnica do São Paulo.

O caso de Luiz Gustavo não é o primeiro de embolia pulmonar no futebol brasileiro
De fato, Luiz Gustavo não é o único jogador a enfrentar essa condição médica no futebol nacional. Em setembro do ano passado, Osvaldo, atacante que atuava pelo Vitória, passou por uma situação semelhante.
À época com a mesma idade, Osvaldo também precisou ser hospitalizado. Ele só retornou aos gramados em janeiro de 2025, perdendo assim a reta final da temporada anterior pelo clube baiano.
No caso específico de Osvaldo, os sintomas começaram a surgir após um impacto na perna, seguido de uma viagem de avião. É importante notar que longas viagens aéreas são um fator de risco conhecido para a formação de coágulos sanguíneos.

