Apesar de uma série de controvérsias, o número de erros de arbitragem na Premier League atingiu seu nível mais baixo na última temporada.
Segundo o “Painel de Incidentes Chave da Partida” da Premier League – composto por ex-jogadores, técnicos e árbitros –, houve apenas 18 erros do VAR nos 380 jogos da campanha de 2024-25.



Isso representa uma queda de 42% em relação aos 31 erros de 2023-24 e ainda menos que os 35 erros avaliados na temporada anterior.
O painel analisa todas as decisões importantes sobre gols, pênaltis e cartões vermelhos, determinando se a decisão da arbitragem de campo ou do VAR foi correta ou falha.
O SunSport entende que a redução se deve em grande parte a menos intervenções perdidas do VAR em decisões subjetivas, embora tenha havido ocasiões em que Stockley Park (centro do VAR) recomendou uma mudança de decisão de forma errada.
Intervenções perdidas incluem os cartões vermelhos para o capitão do Manchester United, Bruno Fernandes, contra o Spurs, a expulsão do lateral-esquerdo do Arsenal, Myles Lewis-Skelly, contra o Wolves, e o pênalti vencedor nos acréscimos para o West Ham que, segundo se diz, selou o fim da passagem de Erik ten Hag em Old Trafford.
O Painel de Incidentes Chave da Partida determinou que o VAR deveria ter intervindo para recomendar cartões vermelhos para João Pedro do Brighton contra o Brentford e James Tarkowski do Everton no último derby de Merseyside em Goodison Park.
O Brentford foi o time mais prejudicado, com três erros que deveriam ter sido corrigidos a seu favor. Em contrapartida, o Everton foi o maior beneficiado, com três decisões incorretas a seu favor.
Houve várias ocasiões em que o Painel de Incidentes Chave da Partida concordou que a decisão de campo estava errada, mas não atingiu o limite para uma intervenção do VAR.
Os números sem dúvida serão recebidos com ceticismo pelos torcedores do Arsenal, que insistem que a PGMOL (o órgão de arbitragem) tem uma agenda contra eles.



No entanto, os caros segundos cartões amarelos para Declan Rice contra o Brighton e Leandro Trossard contra o Manchester City, que custaram caro ao Arsenal, não foram analisados pelo painel.
Mudanças na contagem do tempo na última temporada resultaram em uma média de 9 minutos e 45 segundos de acréscimos por jogo, uma redução de 108 segundos em relação à temporada anterior.
Na campanha, foram marcados 105 gols nos acréscimos nos 380 jogos, 40 a menos do que em 2023-24.
No entanto, as checagens do VAR ficaram significativamente mais rápidas, com o atraso médio por jogo devido ao VAR caindo de 64 segundos na temporada anterior para 39 segundos.

