Gramado natural ou sintético? Diretor do Flamengo revela preferência
A polêmica sobre o uso de gramados naturais versus sintéticos voltou à tona no futebol brasileiro. Vários jogadores renomados, incluindo Neymar, Gerson e Gabigol, expressaram sua oposição aos campos sintéticos. José Boto, diretor do Flamengo, também compartilhou sua opinião sobre o assunto, usando a Europa como exemplo.
Boto explicou: “Não posso falar oficialmente pelo Flamengo, mas posso compartilhar minha visão baseada no que acontece na Europa. Lá, as ligas profissionais proíbem o uso de gramados totalmente sintéticos. No máximo, permitem campos híbridos, que parecem ser uma boa solução, permitindo um bom futebol com menos risco de lesões.”
Ele acrescentou: “Se o Brasil importa tantas coisas da Europa, poderia considerar isso também. A qualidade do jogo em gramado natural é incomparável à do sintético.”
O Maracanã, estádio usado pelo Flamengo e Fluminense, utiliza um gramado híbrido composto por 90% de grama natural e 10% sintética.
Boto concluiu: “Para o Brasil se estabelecer como protagonista no cenário mundial do futebol, deveria priorizar a qualidade do campo onde os atletas jogam e treinam. Futebol profissional não deve ser jogado em gramado totalmente sintético.”
Esta discussão reflete uma preocupação crescente entre jogadores e dirigentes sobre o impacto dos diferentes tipos de gramado na qualidade do jogo e na saúde dos atletas.