O Corinthians conquistou uma vitória sobre o Santos por 2 a 1 no último domingo (9), garantindo sua vaga na final do Campeonato Paulista. Apesar do triunfo, o elenco ainda repercutia a derrota por 3 a 0 para o Barcelona de Guayaquil, no Equador, na quarta-feira anterior (5), pela terceira fase preliminar da Libertadores.
Hugo Souza, goleiro do Timão, conversou com a imprensa na Neo Química Arena e fez questão de esclarecer os eventos ocorridos no vestiário em Guayaquil. O jogador confirmou que houve debate entre os atletas e lamentou as especulações sobre uma crise no clube.
— Existe cobrança sempre, e hoje tenho a oportunidade de falar aqui, já que no último jogo não tive. É mentira o que foi divulgado, e isso nos deixa muito chateados, que saia de dentro do nosso grupo uma notícia falsa dessas, uma notícia maldosa, ainda mais no Corinthians, onde tudo vira uma crise enorme. Pessoal, com todo o respeito, a gente sempre discute, a gente sempre debate, isso não significa que não estejamos juntos ou unidos, porque lutamos pelo melhor, brigamos quando algo não está bom, queremos melhorar, queremos o bem um do outro — explicou o goleiro na zona mista da Neo Química Arena.
Sem Agressões Físicas
Hugo Souza reconheceu que a discussão no vestiário foi acalorada, mas negou veementemente que tenha havido agressões físicas entre os jogadores. O goleiro descreveu a discussão como ‘fervorosa’, mas enfatizou que não houve agressão.
— Vamos esclarecer, é mentira que o Fabinho levou tapa, é mentira que teve cadeirada, é mentira que houve agressão física entre os jogadores, tudo mentira. Houve, sim, uma discussão, um debate mais intenso, o que é normal, e demonstra a nossa vontade de vencer — detalhou Hugo Souza.
De acordo com o atleta, é positivo que os jogadores se cobrem mutuamente durante as partidas, e que discussões são parte do cotidiano de um vestiário de futebol.
— Eu discuto com a minha mãe que me criou, com a minha irmã com quem convivi a vida toda, como não discutiria com meus companheiros de clube? Minha mãe sabe o que é melhor para mim, às vezes eu sei o que é bom para a minha irmã mais nova, então também posso saber o que é melhor para o meu colega de time. Se ele discordar, vamos acabar discutindo, é normal, faz parte. Assim como, se eu estiver errado, tenho que aceitar. Se não tiver isso no futebol, não existe vestiário — concluiu o jogador.
