O meio-campista Eduardo Camavinga não entra em campo pelo Real Madrid desde 23 de abril. Naquela ocasião, durante a partida contra o Getafe, o volante francês precisou sair sentindo dores visíveis. No dia seguinte, exames confirmaram uma ruptura completa no tendão abdutor da coxa esquerda. Desde então, o jogador foi retirado das escalações e seu nome praticamente sumiu das discussões sobre o time titular.
A lesão veio em um momento delicado da temporada: às vésperas da final da Copa do Rei e na fase decisiva da Champions League. Camavinga, que vinha sendo utilizado com regularidade por Carlo Ancelotti, foi substituído ainda no primeiro tempo daquele jogo e não voltou a atuar. O clube informou que seu retorno dependeria da evolução clínica, mas, mesmo após quase três meses, ele continua afastado.
Camavinga se recupera em silêncio e vê concorrência no Real Madrid crescer
Apesar de ter viajado com o elenco para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos, Camavinga não jogou na competição. A comissão técnica preferiu mantê-lo treinando em separado para focar em sua recuperação física visando a pré-temporada europeia. Durante o torneio, a ausência do camisa 6 passou praticamente despercebida nas análises táticas e nos comentários sobre a equipe, que agora é comandada por Xabi Alonso.

Enquanto isso, o meio-campo do Real Madrid tem sido formado por outros nomes, como Tchouaméni, Valverde, Arda Güler e Jude Bellingham, que transita entre o ataque e o setor de criação. Diante desse cenário, Camavinga inicia a temporada 2025/26 em uma posição de desvantagem na briga por um lugar no time.
Desde novembro de 2023, o jogador francês sofreu seis lesões musculares, sendo que três delas resultaram em ausências superiores a 40 dias. Além disso, sua própria versatilidade acabou sendo um ponto negativo: ele foi escalado como lateral-esquerdo em várias partidas, uma posição que não é a sua de origem, o que dificultou sua consolidação no meio-campo. Apesar desse histórico recente, a diretoria e a comissão técnica continuam vendo potencial no jovem de 22 anos, que surgiu no Rennes. Sua quinta temporada em Madri será crucial para seu futuro no clube.

