Carlos Gamarra é considerado um dos maiores zagueiros da história do futebol paraguaio. Conhecido por seu posicionamento impecável, liderança natural e grande habilidade defensiva, ele se destacou pela consistência na marcação e pela notável capacidade de raramente cometer faltas, mesmo sendo um defensor aguerrido. Gamarra foi um jogador fundamental para a seleção do Paraguai em três Copas do Mundo e teve passagens memoráveis por clubes como Cerro Porteño, Internacional, Corinthians, Atlético de Madrid e Inter de Milão. Além disso, conquistou diversos títulos ao longo de sua carreira, incluindo o Campeonato Brasileiro de 1998 pelo Corinthians. Após se aposentar dos campos, ele se manteve ligado ao futebol e também investiu em outras áreas. O que será que Carlos Gamarra anda fazendo? Descubra agora!
A Carreira de Gamarra
Carlos Gamarra começou sua carreira profissional no Cerro Porteño, clube onde conquistou o Campeonato Paraguaio em 1992. Sua qualidade defensiva chamou a atenção de clubes estrangeiros, levando-o a uma breve passagem pelo Independiente, da Argentina, antes de retornar ao Cerro Porteño. Em 1995, transferiu-se para o Internacional, onde se tornou um dos principais zagueiros do futebol brasileiro e venceu o Campeonato Gaúcho de 1997.
Após se destacar no Internacional, Gamarra foi para o futebol europeu, jogando pelo Benfica, de Portugal. Em 1998, voltou ao Brasil para jogar no Corinthians, onde fez história ao ganhar o Campeonato Brasileiro daquele ano e o Campeonato Paulista de 1999. Sua solidez na defesa o tornou um dos jogadores mais respeitados do time corintiano.
No ano seguinte, Gamarra foi contratado pelo Atlético de Madrid, onde jogou até 2000, quando retornou ao Brasil para atuar pelo Flamengo. Em 2001, foi para o AEK Atenas, da Grécia, onde conquistou a Copa da Grécia. Seu bom desempenho o levou à Inter de Milão, clube onde jogou entre 2002 e 2005 e conquistou a Copa da Itália em 2005.
Em 2005, voltou ao futebol brasileiro para defender o Palmeiras, sendo eleito para a seleção do Campeonato Brasileiro. Em 2007, retornou ao Paraguai para encerrar sua carreira no Olimpia, um dos maiores clubes do país.
Legado no Futebol
Carlos Gamarra é amplamente reconhecido como um dos melhores zagueiros sul-americanos de sua geração. Durante a Copa do Mundo de 1998, na França, impressionou ao jogar quatro partidas sem cometer nenhuma falta, um feito muito raro para um defensor. Sua atuação sólida lhe garantiu um lugar na seleção ideal do torneio.
Além de participar de três Copas do Mundo (1998, 2002 e 2006), Gamarra representou o Paraguai em cinco edições da Copa América e nas Olimpíadas de 1992 e 2004. Em Atenas, foi capitão da equipe que conquistou a medalha de prata, uma das maiores conquistas da história do futebol paraguaio.
Nos clubes, sua passagem pelo Corinthians é especialmente lembrada pelos torcedores, que até hoje o consideram um dos melhores zagueiros que já vestiram a camisa alvinegra. Ele também se destacou no futebol brasileiro jogando pelo Internacional e Palmeiras, além de deixar sua marca no futebol europeu.
Por Onde Anda Carlos Gamarra?
Desde que se aposentou, Carlos Gamarra tem se mantido ligado ao futebol de diversas maneiras. Ele trabalhou em cargos administrativos e técnicos em clubes paraguaios, e também atuou como comentarista esportivo em algumas ocasiões. Seu conhecimento tático e experiência internacional o tornaram uma figura respeitada no meio esportivo.
Além disso, Gamarra investiu em negócios no Paraguai, mantendo-se ativo no setor empresarial. Apesar de não estar diretamente envolvido com grandes clubes no momento, ele continua sendo uma referência no futebol paraguaio e é frequentemente convidado para eventos e homenagens relacionadas ao esporte.
Clubes em que Gamarra Jogou
- Cerro Porteño (1991–1992, 1993–1995)
- Independiente (1992–1993)
- Internacional (1995–1997)
- Benfica (1997–1998)
- Corinthians (1998–1999)
- Atlético de Madrid (1999–2000)
- Flamengo (2000–2001)
- AEK Atenas (2001–2002)
- Internazionale (2002–2005)
- Palmeiras (2005–2006)
- Olimpia (2007)
João Paulo Mendonça