PSG e Chelsea se enfrentam neste domingo (13) na grande final do Mundial de Clubes da Fifa. Este confronto coloca frente a frente dois dos clubes mais ricos do cenário futebolístico mundial, conhecidos por seus investimentos bilionários na montagem de elencos para disputar os títulos mais importantes. Um levantamento realizado pela plataforma Site de Apostas analisou os gastos de franceses e ingleses nos últimos cinco anos, período marcado pela gestão de seus proprietários bilionários.
Enquanto o PSG é controlado por um fundo de investimento estatal do governo do Catar desde 2011, o Chelsea teve dois empresários bilionários no comando entre o final da década passada e o início da atual. O clube inglês foi adquirido pelo russo Roman Abramovich em 2003, que posteriormente vendeu a equipe ao norte-americano Todd Boehly em 2022.

Os dois clubes apresentam modelos distintos de gestão e investimento atualmente. Sob o comando de Boehly, o Chelsea se consolidou como um dos clubes que mais gastam, quebrando recordes de investimento. Na janela de transferências mais recente, o clube alcançou a marca de 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 9,7 bilhões na cotação atual). Nomes como os brasileiros Estêvão e João Pedro (este último já tendo atuado no Mundial) já fazem parte deste cálculo.
Por outro lado, o PSG tem mostrado uma mudança em sua estratégia de investimento. O clube parisiense tem se afastado do modelo de contratar apenas estrelas globais com salários astronômicos, como foram os casos de Neymar e Mbappé. A nova abordagem busca jogadores que se encaixem nas características táticas desejadas pelo técnico Luis Enrique, além de valorizar atletas já presentes no elenco. Ainda assim, os gastos nas janelas de transferências continuam significativos.
Comparativo de Gastos em Contratações nos Últimos Cinco Anos
Somando as despesas com contratações ao longo das últimas cinco temporadas, o PSG investiu 932,4 milhões de euros, o equivalente a R$ 5,16 bilhões, na formação de seu elenco. No entanto, o atual campeão europeu enfrentará na final do Mundial um adversário que gastou consideravelmente mais. O Chelsea desembolsou 1,73 bilhão de euros, cerca de R$ 9,77 bilhões, no mesmo período para montar sua equipe. É importante notar que as conversões para Real foram baseadas na cotação do mês de julho de cada ano entre 2021 e 2025, pois é o período de maior movimentação no mercado europeu de transferências.
O volume de gastos do Chelsea é impressionante em algumas temporadas, especialmente na de 2022/23. Somente neste período, os Blues investiram o equivalente a R$ 3,3 bilhões em novos jogadores. A contratação mais cara foi a do argentino Enzo Fernández, por 121 milhões de euros (aproximadamente R$ 786 milhões). Nos últimos cinco anos, o Chelsea pagou mais de 100 milhões de euros por um único jogador em três ocasiões distintas.
Além de Enzo Fernández, outros dois jogadores custaram mais de 100 milhões de euros ao clube inglês. Lukaku foi adquirido junto à Inter de Milão na temporada 2021/22 por 113 milhões de euros (cerca de R$ 734 milhões). Já na temporada 2022/23, o volante Moises Caicedo chegou do Brighton por 116 milhões de euros (aproximadamente R$ 753 milhões).
A recente política de contratações do PSG confirma a mudança de estratégia do clube. Após os investimentos recordes nas contratações de Neymar e Mbappé, que ainda figuram entre os jogadores mais caros da história, o clube francês não realizou nenhuma nova contratação acima de 100 milhões de euros. O atacante Kolo Muani, contratado por 95 milhões de euros, foi o mais próximo dessa marca.

Ainda assim, o elenco atual do PSG, que alcançou a final da Champions League e agora disputa o Mundial, representa um alto investimento. Os investidores do Catar gastaram cerca de 698,5 milhões de euros (R$ 4,47 bilhões) para montar o time. No entanto, esse valor foi distribuído ao longo de várias janelas de transferência nos últimos anos. Na temporada 2022/23, por exemplo, o PSG contratou jogadores que se tornaram titulares importantes, como Vitinha, Nuno Mendes e Fabian Ruiz. Nesse mesmo período, o clube ainda contava com jogadores de altíssimo valor de mercado como Neymar, Mbappé e Messi em seu elenco.

