Na estreia do Campeonato Brasileiro, o Grêmio venceu o Atlético-MG por 2 a 1 no último sábado, na Arena. Um detalhe que chamou a atenção foi a escolha de Edenílson como capitão, em vez de Villasanti. Essa decisão foi do técnico Gustavo Quinteros, que anunciou que pretende implementar um sistema de rodízio para a capitania.
Quinteros explicou que comunicou aos jogadores sua intenção de escolher dois ou três capitães para que cada um deles possa usar a braçadeira em diferentes jogos e se sentir responsável perante o grupo. A ideia é que a capitania não seja fixa, mas sim rotativa. Segundo o técnico, essa estratégia é positiva porque cada jogador tem um tipo de liderança diferente e se conecta com os companheiros de maneira particular.
A decisão de Quinteros foi discutida com a comissão técnica e a diretoria do Grêmio. O diretor de futebol, Guto Peixoto, complementou, explicando outros motivos para a adoção do rodízio.
Peixoto mencionou que a liderança de alguns jogadores se destaca com certos atletas, enquanto outros lideram outros grupos dentro do elenco. Esse sistema de rodízio proporciona um equilíbrio, dependendo da partida, e pode ser mais eficaz com os jogadores mais jovens ou em diferentes setores do campo. Isso dá ao treinador a liberdade de escolher o capitão mais adequado para cada tipo de jogo.
Após uma reformulação no elenco, o Grêmio está passando por um período de transição também em relação às lideranças. Geromel, que era o capitão anterior, se aposentou ao final da última temporada. Kannemann ainda está se recuperando de lesões e não jogou em 2025.