O zagueiro Ruan Tressoldi utilizou suas redes sociais para se despedir oficialmente do São Paulo. Em sua postagem, o defensor expressou claramente o desejo de ter permanecido no clube, afirmando que “voltou a sorrir jogando bola”, mas reconheceu que certas “decisões não estão em suas mãos”.
Como o São Paulo e o Sassuolo não chegaram a um acordo antes da data limite, Ruan deixou o clube paulista no dia 30 de junho. O zagueiro agora retorna à Itália, onde tem contrato com o Sassuolo.
O contrato de empréstimo de Ruan com o São Paulo terminava no final de junho. A intenção inicial do Tricolor, dadas as condições financeiras, era tentar uma renovação do empréstimo. No entanto, o Sassuolo tinha preferência por negociar uma venda definitiva, o que nunca esteve nos planos do São Paulo.
Um fator complicador adicional na negociação foi a situação física do jogador. Ruan está atualmente lesionado e tem previsão de passar por uma cirurgia (artroscopia) no joelho direito. Sua última partida pelo São Paulo foi em 20 de maio, na vitória por 2 a 1 contra o Náutico, pela Copa do Brasil.
O restante do elenco são-paulino retornou aos trabalhos oficiais no dia 26 de junho. Jogadores que também se recuperavam de lesão, como Lucas Moura e Oscar, já haviam se reapresentado nos dias anteriores.
Confira a mensagem de despedida de Ruan nas redes sociais
Hoje me despeço do São Paulo. Foi aqui que redescobri a alegria de jogar futebol. Foram meses intensos, de muita dedicação, trabalho e evolução. Voltei a sorrir em campo, e isso não tem preço.
Minha vontade sincera era seguir vestindo esta camisa, mas certas decisões nem sempre dependem apenas de nós. De qualquer forma, saio de cabeça erguida, com enorme gratidão e a convicção de que me doei ao máximo todos os dias.
Agradeço a todos que fizeram parte dessa trajetória: meus companheiros, comissão técnica, staff e cada torcedor que me apoiou. Levo o que construí aqui com orgulho e como grande aprendizado. Agora é momento de virar a página e buscar novos desafios. Seguimos em frente, com firmeza e confiança.
Henrique Oliveira Santos