O brasileiro Thiago Motta, ex-treinador da Juventus, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, defendeu seu desempenho, negando que tenha sido um fracasso, e relembrou o momento de sua saída do clube.
“Não concordo quando ouço falar em fracasso: nosso trabalho foi interrompido quando estávamos a um ponto do quarto lugar na classificação, que era, no início da temporada, o objetivo prioritário. O projeto não ocorreu como queríamos. Não houve desentendimentos com Giuntoli e eu tinha um ótimo relacionamento com todos os meus jogadores”, afirmou Motta.
Motta também rebateu as alegações de que o vestiário estaria contra ele e negou discussões com jogadores. Segundo notícias da imprensa internacional, os motivos de sua saída foram questões sociais e não técnicas ou táticas.
“Quem diz isso é mentiroso. Na Juventus, eu tinha um ótimo relacionamento com todos os meus jogadores. Tive que ouvir, nesse período, não críticas técnicas, que sempre são importantes, mas ataques pessoais. Nunca tive a conversa que foi escrita (em que o diretor-geral teria dito que ele deveria se envergonhar de tê-lo levado à Juventus). E nunca tive um desentendimento com o diretor, nunca. São essas mentiras que não pretendo deixar passar. Nem sempre fiz tudo certo, mas sempre fiz tudo para vencer”, acrescentou.
Thiago Motta chegou à Juventus com um contrato de três anos para liderar a reformulação da equipe, sendo visto como o nome ideal para o projeto a longo prazo. No entanto, sua passagem pelo comando da Velha Senhora durou menos de um ano.
João Paulo Mendonça