Após a emocionante vitória por 3 a 2 sobre o Borussia Dortmund, resultado que garantiu a classificação do Real Madrid para a semifinal do Mundial de Clubes, o técnico Xabi Alonso falou sobre o próximo confronto da equipe contra o PSG. Em entrevista, o treinador espanhol definiu o embate com o time de Luis Enrique como `o desafio` da campanha e reiterou o objetivo principal dos merengues: “Queremos jogar a final”.
O Real Madrid tem encontro marcado com o PSG na próxima quarta-feira (9), em partida que vale uma vaga na grande decisão do torneio.
Em jogo movimentado, Mbappé brilhou, o Real Madrid superou o Borussia Dortmund e avançou para encarar o PSG na semifinal do Mundial.
`Será o desafio`: Xabi Alonso projeta duelo com PSG
Questionado sobre sua perspectiva para o confronto com o clube francês, Xabi Alonso elogiou a boa fase do adversário, mas manteve o foco nos objetivos de sua própria equipe.
— Nunca os enfrentei. Eles possuem ritmo, tanto no jogo quanto na energia. Será o desafio — comentou o técnico. — Até agora, chegamos bem, competindo. Agora, é o próximo passo. Queremos chegar à final.
Ao ser perguntado sobre como gerenciaria a situação de Mbappé, que não está 100% fisicamente e pode enfrentar seu ex-clube, Xabi Alonso respondeu com bom humor: — Não sei como viveremos isso, a partir de amanhã veremos.

`Tudo se descontrolou`
Sobre a partida contra o Dortmund, o treinador admitiu que o time perdeu o controle nos momentos finais, mas encontrou um aspecto positivo no susto.
— Controlamos bem o jogo até os 80 minutos. Tivemos oportunidades para marcar o terceiro gol, até que tudo se agitou. Aconteceram muitas coisas em pouco tempo. Celebramos a classificação para a semi, e talvez isso sirva como alerta para a próxima vez — analisou.
— Nos primeiros 20 minutos, fomos muito ofensivos, dominando. Depois, faltou ter a posse de bola por mais tempo. Concedemos espaços demais. Mas no final, realmente, tudo se descontrolou — descreveu.
A força do grupo e o recado aos reservas
Xabi Alonso também fez questão de destacar a força e a união de seu elenco, ressaltando a importância dos jogadores que entram no decorrer das partidas.
— Não são apenas os que começam jogando; quem entra também pode ser decisivo e fez um bom papel. Os jogadores do banco precisam estar conectados e prontos para os momentos cruciais. Estamos juntos 24 horas por dia durante três semanas. Se quer café, tome duas xícaras. Estamos na semifinal, estamos felizes — concluiu.

